Localização
Localizado no extremo norte Brasileiro,o estado do Amapá faz fronteiras com o Pará, Suriname Guiana Francesa. Sua capital é Macapá. A extensão territoral do Amapá é de 142.814,585 Km2, dividido em 16 municípios.
Amapá
Calçoene
Cutias
Ferreira Gomes
Itaubal
Laranjal do Jari
Macapá
Mazagão
Oiapoque
Pedra Branca do Amaparí
Porto Grande
Pracuúba
Santana
Serra do Navio
Tartarugalzinho
Vitória do Jari
População
Conforme contagem realizada 2010,pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),a população totaliza 669.526 habitantes,sendo que 89,8% residem em áreas urbanas. Apresenta crescimento demográfico de 3,4% ao ano.
Geografia
O relevo é caracterizado por planícies com mangues e lagos no litoral e depressão na maior parte, interrompida por planaltos residuais. Os principais rios são : Amazonas, Araguari, Jari, Maracà e Oiapoque. A vegetação é composta por mangues litorâneos, campos gerais,e, principamente floresta Amazônica.O clima é equatorial.O Amapá é o estado brasileiro mais preservado ambientalmente,em 2002 foi criado o maior parque florestal do planeta,o Parque Nacional das Montanhas dp Tumucumaque, com área de 3,8 milhões de hectares, área superior ao território da Bélgica.
Economia
As atividades econômicas desenvolvidas na regiâo são o extrativismo e o manejo da floresta, produçâo do manganês, ouro, plantações de arroz, feijão, milho e mandioca, Além da pesca e criaçao de búfalos.
Bandeira
A bandeira do Amapá é composta pelas cores: azul, que representa o céu amapaense; o verde, das matas; o amarelo, que simboliza as riquezas do subsolo; o branco, caracterizando a paz; e o preto, que é uma homenagem aos que morreram lutando pelo Estado.
História
Ao longo da história, Amapá foi alvo de constantes invasões. Os ingleses e holandeses tentaram ocupar a região no fim do século XVII, porém foram expulsos pelos portugueses. A França em 1697, enviou tropas para a ocupação do território, que foram derrotadas pelos portugueses. Em 1713, os franceses assinaram o Tratado de Utrecht, reconhecendo a soberania portuguesa na região. Com a independência do Brasil em 1822, o Amapá continuou ligado a província do Pará. A França continuou demonstrando interesse no território, novas invasões por parte deste país ocorreram. Somente no dia 01 de janeiro de 1900, através da Comissão de Arbitragem, em Genebra, o presidente suiço Walter Hauser solicitou a incorporação definitiva do Amapá ao território brasileiro. Com intuito de promover o desenvolvimento econômico do Amapá, em 1943, o Governo Federal desvinculou o Amapá do estado do Pará, e transformou em território federal. Mas somente em 1988, através das disposições da nova Constituição Federal, o Amapá tornou-se definitivamente estado, tendo como capital a cidade de Macapá.
Povos indígenas no Amapá
Quando os primeiros portugueses aqui chegaram no Brasil, não encontraram uma terra sem dono. Pelo contrário, existiam milhões de habitantes, organizados em diversas nações indígenas, com uma cultura riquissíma. A partir dos meados do século XIX vários estudiosos (naturalistas e arqueólogos) passaram a estudar sinais de presenças de população primitiva (sítios arqueológicos) de várias regiões que hoje fazem parte do estado do Amapá. Atualmente, são registrados mais de 70 sítios arqueológicos concentrados nas regiões do Amapá, Calçoene, rio Jari, Macapá, Mazagão e rio Oiapoque que, juntos, correspondem a quatro fases do povoamento do Amapá antes da chegada dos europeus conquistadores. As fases são: Aruã, Maracá, Mazagão e Aristé/Cunani. A fase Aristé/Cunani foi a mais antiga e duradoura, iniciando por volta do século III e desaparecendo no início do século XVIII, junto as demais fases, a partir do contato com os colonizadores europeus. Esses colonizadores influenciaram a cultura de grupos indígenas que vivem, atualmente, no estado: os Palikur, os Galibi e os Karipuna.
Povos indígenas no Amapá
Quando os primeiros portugueses aqui chegaram no Brasil, não encontraram uma terra sem dono. Pelo contrário, existiam milhões de habitantes, organizados em diversas nações indígenas, com uma cultura riquissíma. A partir dos meados do século XIX vários estudiosos (naturalistas e arqueólogos) passaram a estudar sinais de presenças de população primitiva (sítios arqueológicos) de várias regiões que hoje fazem parte do estado do Amapá. Atualmente, são registrados mais de 70 sítios arqueológicos concentrados nas regiões do Amapá, Calçoene, rio Jari, Macapá, Mazagão e rio Oiapoque que, juntos, correspondem a quatro fases do povoamento do Amapá antes da chegada dos europeus conquistadores. As fases são: Aruã, Maracá, Mazagão e Aristé/Cunani. A fase Aristé/Cunani foi a mais antiga e duradoura, iniciando por volta do século III e desaparecendo no início do século XVIII, junto as demais fases, a partir do contato com os colonizadores europeus. Esses colonizadores influenciaram a cultura de grupos indígenas que vivem, atualmente, no estado: os Palikur, os Galibi e os Karipuna.
Fonte
SOARES, Marcelo André. RODRIGUES, Maria Emília Brito. Amapá: vivendo a nossa história. 2 ed. Curitiba, 2011.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/amapa.htm
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